terça-feira, 27 de outubro de 2009
36ª ICANN na cidade de Seoul – Coréia do Sul
Meu amigo Nivaldo Cleto, empresário, membro do Comitê Gestor da Internet do Brasil – CGI.br e um verdadeiro seguidor das tendências tecnológicas esta neste momento em Seul acompanhando o 36ª ICANN, um evento que reúne membros de diversos países para discutir o sistema global de anúncios e distribuição de nomes de domínios e números de IP (Internet Protocol). Acompanhe o evento aqui.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Monte Olimpo e Pira
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Nem a pau Juvenal !
Essa pérola foi publicada no Valor Econômico no último dia 08.10 e eu não poderia deixar passar, apesar de ter demorado para postar. Parece que em virtude da insistente negativa de entrevista, o jornalista ficou impaciente:
"A expectativa da Telefônica é conseguir aprovação da Anatel para o negócio - condição para realização da oferta - em 45 dias. O pedido da Vivendi sobre a compra da GVT chegou à Anatel no dia 1º deste mês. A primeira reunião do conselho depois do pedido é a de amanhã, mas o tema não está na pauta. Por enquanto, ele é analisado pela Superintendência de Serviços Públicos, que é chefiada pelo interino Fernando Antônio França Pádua (que não fala nem a pau). E a Anatel ainda não recebeu nenhum pedido da Telefônica."
Veja aqui matéria completa.
"A expectativa da Telefônica é conseguir aprovação da Anatel para o negócio - condição para realização da oferta - em 45 dias. O pedido da Vivendi sobre a compra da GVT chegou à Anatel no dia 1º deste mês. A primeira reunião do conselho depois do pedido é a de amanhã, mas o tema não está na pauta. Por enquanto, ele é analisado pela Superintendência de Serviços Públicos, que é chefiada pelo interino Fernando Antônio França Pádua (que não fala nem a pau). E a Anatel ainda não recebeu nenhum pedido da Telefônica."
Veja aqui matéria completa.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Novo jornal no mercado
Um novo jornal de economia foi lançado no país na semana passada. Em formato standard, Brasil Econômico é a versão brasileira do Diário Económico, de Portugal, editado pelo grupo português Ongoing.
Foi difícil de achá-lo em bancas no início mas agora parece que esta bem mais distribuído. Estranho ao nosso costume, além de standard ele tem a cor salmão e as matérias são curtas, de rápida leitura. O formato me agrada muito pois é possível você ler em qualquer ambiente sem aquela bagunça toda de folhas de jornais dobradas e caindo ao chão, principalmente em lugares públicos. Veremos, mas em termos de matérias com mais aprofundamento ainda fica devendo.
O presidente Lula enviou carta parabenizando pelo lançamento: "Quando nasce um jornal é a democracia que avança, e se fortalece. É preciso sempre repetir que não existe democracia sem liberdade de expressão para toda a sociedade. Neste sentido, quanto mais jornais circularem, quanto mais meios de comunicação existirem, melhor para a cidadania e para o exercício da democracia.", diz um trecho da carta.
Pois é, para quem criticou o 'denuncismo' da imprensa no caso da crise no Senado, Sarney & cia., entre outros episódios esta é própria cartão 'padrão-release', já que ele mesmo confessou que tem preguiça de ler.
Foi difícil de achá-lo em bancas no início mas agora parece que esta bem mais distribuído. Estranho ao nosso costume, além de standard ele tem a cor salmão e as matérias são curtas, de rápida leitura. O formato me agrada muito pois é possível você ler em qualquer ambiente sem aquela bagunça toda de folhas de jornais dobradas e caindo ao chão, principalmente em lugares públicos. Veremos, mas em termos de matérias com mais aprofundamento ainda fica devendo.
O presidente Lula enviou carta parabenizando pelo lançamento: "Quando nasce um jornal é a democracia que avança, e se fortalece. É preciso sempre repetir que não existe democracia sem liberdade de expressão para toda a sociedade. Neste sentido, quanto mais jornais circularem, quanto mais meios de comunicação existirem, melhor para a cidadania e para o exercício da democracia.", diz um trecho da carta.
Pois é, para quem criticou o 'denuncismo' da imprensa no caso da crise no Senado, Sarney & cia., entre outros episódios esta é própria cartão 'padrão-release', já que ele mesmo confessou que tem preguiça de ler.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Em novembro na Playboy !
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
“No somos Brasil”: por suerte
Recebi um polêmico, e não menos interessante, artigo (abaixo) do jornal argentino ‘La Nacion’ que me enviaram na madrugada durante meu trabalho de ‘clipagem’. O artigo diz respeito ao último Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), publicado pelo Relatório de Desenvolvimento Humano 2009 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), onde o Brasil ocupa a 75ª posição em um ranking que inclui 182 nações.
Tentei achá-lo para saber quem é o autor da façanha no site do jornal e no Google News e nada. Será que tiraram do ar? Quem conseguir me avise...
“No somos Brasil”: por suerte
OK, ellos tienen todo para estar de moda:
- Presidente con 80% de popularidad, antes de la designación de Rio como sede de los JJ.OO.
- Pertenecen al BRIC, grupo que está de moda.
- Pero a su vez se benefician del crecimiento del IC (India, China) porque son, cada vez más, exportadores de commodities, artículos que en los mercados internacionales están actualmente de moda.
- Dentro de las commodities, cada vez tienen más potencial para exportar precisamente aquellas que están más de moda: soja y petróleo. Ese país en verdad angosto, que tiene un 80% de la población en una franja a la chilena, atrapada en 100km entre la costa y la selva/el sertao/los morros ahora encuentra petróleo al este de esa franja (en el mar) y tira árboles –cosa que no está de moda– al oeste de esa franja, para producir soja.
Todo muy lindo. Pero me quedo, por mucho, con la Argentina.
No es una cuestión patriotera. Es que no hay que dejarse llevar por el político más marketinero del siglo XXI, Inácio Lula da Silva. Lula es un gran contrabandista de consignas. Le dice a la derecha que es fiscalmente responsable y le creen porque se pone corbata, pero la verdad es que tienen un déficit fiscal bastante mayor que el argentino. Le dice a la izquierda que Brasil está solidificando su gran burguesía industrial, le creen porque fue obrero metalúrgico, pero la verdad es que Brasil ha primarizado sus exportaciones (data en excel). Un maestro.
No es sólo que son más pobres. En los últimos 30 años, la distancia a favor de Argentina nunca fue tan grande como en 2008. Y no, no es producto del INDEC. Es porque desde 1990 la economía argentina es una historia de alto crecimiento interrumpido por un cuatrienio crítico (1998-2002), mientras que la de Brasil es una de crecimiento (muy) moderado.
Para comparar mejor los niveles, creo que vale la pena anotar que el 10% más rico de los brasileños se lleva un porcentaje del ingreso (circa 45%) mayor que el 10% más rico de los argentinos (no lo sabemos bien, pero anda por los treintilargos). Si en el total de la población le ganamos 13200 a 9500 en PBI per capita (casi un 40% más), contando el 90% de la población fuera de los más ricos les ganamos por casi 50%.
Gran marketing el de Brasil. Sus playas están buenas, pero no te dicen que llueve todo el tiempo. Sus legendarias garotas están sobredimensionadas (uso la palabra en un sentido conceptual y físico). Salvo por los licuados, su comida es penosa — la Lonely Planet dice: “From the rice-bean-farofa core, meals go in one of three directions: meat, chicken or fish”. La principal ruta del país (BR-101) tiene más pozos que el lado oscuro de la luna. La corrupción y el clientelismo políticos no son menores que aquí. Y sí, lo digo: su equipo de fútbol es normalmente mejor que el nuestro, pero el de hoy es peor que cualquier selección brasileña que recuerde salvo la del mundial 90.
OK, quizás me estoy excediendo. Hay cosas que me dan envidia: a diferencia de nosotros, tienen una inflación y un riesgo país de una economía emergente normal, sus estadísticas son confiables y tienen algo así como un programa de ingreso universal.
En resumen: son peores o iguales que nosotros en casi todas las cuestiones estructurales salvo el fútbol, y son mejores en las que podemos cambiar en un par de meses si en diciembre de 2011 asume un presidente poco excepcional, cosa que es bastante probable.
PD: me avisan que Don Julio María Sanguinetti, ex presidente de ese pequeño gran país que es el Uruguay, escribió una columna mucho más convincente y educada que este post, con la mala suerte de que cayó el día de la elección de Rio. Qué lindo el Uruguay, lástima que no seamos provincia de ellos.
Tentei achá-lo para saber quem é o autor da façanha no site do jornal e no Google News e nada. Será que tiraram do ar? Quem conseguir me avise...
“No somos Brasil”: por suerte
OK, ellos tienen todo para estar de moda:
- Presidente con 80% de popularidad, antes de la designación de Rio como sede de los JJ.OO.
- Pertenecen al BRIC, grupo que está de moda.
- Pero a su vez se benefician del crecimiento del IC (India, China) porque son, cada vez más, exportadores de commodities, artículos que en los mercados internacionales están actualmente de moda.
- Dentro de las commodities, cada vez tienen más potencial para exportar precisamente aquellas que están más de moda: soja y petróleo. Ese país en verdad angosto, que tiene un 80% de la población en una franja a la chilena, atrapada en 100km entre la costa y la selva/el sertao/los morros ahora encuentra petróleo al este de esa franja (en el mar) y tira árboles –cosa que no está de moda– al oeste de esa franja, para producir soja.
Todo muy lindo. Pero me quedo, por mucho, con la Argentina.
No es una cuestión patriotera. Es que no hay que dejarse llevar por el político más marketinero del siglo XXI, Inácio Lula da Silva. Lula es un gran contrabandista de consignas. Le dice a la derecha que es fiscalmente responsable y le creen porque se pone corbata, pero la verdad es que tienen un déficit fiscal bastante mayor que el argentino. Le dice a la izquierda que Brasil está solidificando su gran burguesía industrial, le creen porque fue obrero metalúrgico, pero la verdad es que Brasil ha primarizado sus exportaciones (data en excel). Un maestro.
No es sólo que son más pobres. En los últimos 30 años, la distancia a favor de Argentina nunca fue tan grande como en 2008. Y no, no es producto del INDEC. Es porque desde 1990 la economía argentina es una historia de alto crecimiento interrumpido por un cuatrienio crítico (1998-2002), mientras que la de Brasil es una de crecimiento (muy) moderado.
Para comparar mejor los niveles, creo que vale la pena anotar que el 10% más rico de los brasileños se lleva un porcentaje del ingreso (circa 45%) mayor que el 10% más rico de los argentinos (no lo sabemos bien, pero anda por los treintilargos). Si en el total de la población le ganamos 13200 a 9500 en PBI per capita (casi un 40% más), contando el 90% de la población fuera de los más ricos les ganamos por casi 50%.
Gran marketing el de Brasil. Sus playas están buenas, pero no te dicen que llueve todo el tiempo. Sus legendarias garotas están sobredimensionadas (uso la palabra en un sentido conceptual y físico). Salvo por los licuados, su comida es penosa — la Lonely Planet dice: “From the rice-bean-farofa core, meals go in one of three directions: meat, chicken or fish”. La principal ruta del país (BR-101) tiene más pozos que el lado oscuro de la luna. La corrupción y el clientelismo políticos no son menores que aquí. Y sí, lo digo: su equipo de fútbol es normalmente mejor que el nuestro, pero el de hoy es peor que cualquier selección brasileña que recuerde salvo la del mundial 90.
OK, quizás me estoy excediendo. Hay cosas que me dan envidia: a diferencia de nosotros, tienen una inflación y un riesgo país de una economía emergente normal, sus estadísticas son confiables y tienen algo así como un programa de ingreso universal.
En resumen: son peores o iguales que nosotros en casi todas las cuestiones estructurales salvo el fútbol, y son mejores en las que podemos cambiar en un par de meses si en diciembre de 2011 asume un presidente poco excepcional, cosa que es bastante probable.
PD: me avisan que Don Julio María Sanguinetti, ex presidente de ese pequeño gran país que es el Uruguay, escribió una columna mucho más convincente y educada que este post, con la mala suerte de que cayó el día de la elección de Rio. Qué lindo el Uruguay, lástima que no seamos provincia de ellos.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Jogos patrióticos
(Foto:Charles Dharapak/AP)
Nos próximos seis anos o Brasil viverá um momento inédito em sua história. Ele será palco das duas principais festas mundiais do esporte. Os olhos do mundo estarão voltados para o país, que poderá ser daqui a alguns anos, segundo projeções do ministro da Fazenda, a quinta economia do mundo. Do jeito que as coisas andam é possível.
Bom para o país e para sua população, que vem conseguindo a cada ano um maior acesso ao mercado através do aumento de renda e ao crédito. Claro, há muito a ser feito ainda. Desde o final da ditadura a economia nacional sofreu muita instabilidade com planos econômicos desastrosos que jogaram fora duas décadas de crescimento.
Diante desse cenário é difícil algumas pessoas segurarem aquela emoção patriótica de orgulho e contentamento após o anúncio hoje do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016. Sorte de quem vai comandar as infraestruturas dos eventos, pois esse sentimento vai servir para disfarçar, com a ajuda de grande parte da imprensa, o que de errado pode vir a acontecer.
Mas já esta pessimista? Ora, veja o que aconteceu com o PanAmericano de 2007 no Rio. Várias promessas de melhorias no transporte, na despoluição de lagoas, as falhas no sistema de venda de ingresso e as obras superfaturadas (o orçamento estou em cinco vezes). Até hoje não foram explicadas.
Quem conhece um pouco do ambiente político, público e empresarial sabe que aqui qualquer novidade é oportunidade para se tirar proveito. Portanto, segurem suas carteiras! O Brasil só irá provar que é um país sério a partir do momento em que as pessoas que comandarem os eventos sejam honestas e comprometidas, não só com o dinheiro público, mas com seus atos. Mas vai ser difícil. Serão as mesmas do PanAmaericano.
Não se iluda. Vai ser uma festa para os políticos, empreiteiras, bancos, agências de publicidade, bebidas e emissoras de TV, cujo teto de inserção publicitária vai estourar. O entusiasmo, principalmente da Globo e Record, não é à toa.
O que sobrar, se sobrar, vai para a população.
Nos próximos seis anos o Brasil viverá um momento inédito em sua história. Ele será palco das duas principais festas mundiais do esporte. Os olhos do mundo estarão voltados para o país, que poderá ser daqui a alguns anos, segundo projeções do ministro da Fazenda, a quinta economia do mundo. Do jeito que as coisas andam é possível.
Bom para o país e para sua população, que vem conseguindo a cada ano um maior acesso ao mercado através do aumento de renda e ao crédito. Claro, há muito a ser feito ainda. Desde o final da ditadura a economia nacional sofreu muita instabilidade com planos econômicos desastrosos que jogaram fora duas décadas de crescimento.
Diante desse cenário é difícil algumas pessoas segurarem aquela emoção patriótica de orgulho e contentamento após o anúncio hoje do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016. Sorte de quem vai comandar as infraestruturas dos eventos, pois esse sentimento vai servir para disfarçar, com a ajuda de grande parte da imprensa, o que de errado pode vir a acontecer.
Mas já esta pessimista? Ora, veja o que aconteceu com o PanAmericano de 2007 no Rio. Várias promessas de melhorias no transporte, na despoluição de lagoas, as falhas no sistema de venda de ingresso e as obras superfaturadas (o orçamento estou em cinco vezes). Até hoje não foram explicadas.
Quem conhece um pouco do ambiente político, público e empresarial sabe que aqui qualquer novidade é oportunidade para se tirar proveito. Portanto, segurem suas carteiras! O Brasil só irá provar que é um país sério a partir do momento em que as pessoas que comandarem os eventos sejam honestas e comprometidas, não só com o dinheiro público, mas com seus atos. Mas vai ser difícil. Serão as mesmas do PanAmaericano.
Não se iluda. Vai ser uma festa para os políticos, empreiteiras, bancos, agências de publicidade, bebidas e emissoras de TV, cujo teto de inserção publicitária vai estourar. O entusiasmo, principalmente da Globo e Record, não é à toa.
O que sobrar, se sobrar, vai para a população.
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