terça-feira, 26 de agosto de 2008

Marketing olímpico

Após duas semanas ininterruptas de jogos olímpicos parece que o Brasil voltou à normalidade, em especial nos noticiários eletrônicos. Foi um bombardeio implacável de modalidades, recordes, medalhas, estatísticas, atletas, sucessos e fracassos embalados por patrocinadores e gritarias (Galvão Bueno, um exemplo clássico).

Separei dois artigos, um do ombudsman e outro do editorial da Folha de S.Paulo, publicados em 24 e 25 de agosto respectivamente, que analisa muito bem o real significado do exagero na cobertura desta Olimpíada de Pequim: lucro. Satisfazer cada patrocinador que investiu milhões em suas inserções publicitárias é o que move emissoras de rádio, televisão, portais de Internet e jornais, inclusive a própria Folha, no excesso de ufanismo.

Melhor exemplo disso, todos os anos, são os campeonatos de futebol, modalidade muito lucrativa para as empresas e clubes e pouco preocupada com o torcedor. Mas é aquela coisa: enquanto houver demanda, agüente!

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