Como é costume no Brasil certas providências só são tomadas quando a porta esta escancarada, apesar de alguns alertas. Esta consideração sobre os serviços da Telefônica são tardias aqui neste blog, mas não entre meu convívio social, onde fiz o máximo que pude ao orientar amigos e colegas para fugir dos serviços desta empresa, em especial os de banda larga.
Infelizmente tive o Speedy no final da década de 90 e sofri muito com sua instabilidade. Me recordo agora a correria de minha casa, no bairro do Cambuci, até as Perdizes em outro escritório para finalizar meu serviço porque o serviço de Internet ou estava lento, instável ou não tinha sinal. Ainda bem que o horário era às 6h da manhã, sem trânsito. Perdi a conta de quantas vezes fiz isso, até que minha paciência se esgotou e mudei para a concorrente, Virtua, mil vezes melhor. Quem me conhece sabe que não faço propaganda à toa, em busca de reconhecimento ($$) da empresa. Fora a longa batalha para conseguir um atendimento ou resolver algum problema técnico, que não eram poucos.
Também lembro de um episódio em uma editora na Bela Vista onde eu era repórter e editor. O dono da empresa não aguentou a instabilidade do Speedy e ligou para cancelar o serviço, não sem antes levar um cansaço e ouvir da atendente, logicamente orientada pela diretoria, que o serviço da concorrente Net é ruim. Ora, o que esperar de uma empresa como a Telefônica que age dessa maneira?
Enquanto isso vemos a imprensa noticiar as falhas da empresa e os órgãos reguladores se movimentando dando a impressão que os episódios ocorridos são uma grande surpresa. Já ouvi explicações da assessoria de imprensa, diretores e funcionários da empresa com argumentos pouco convincentes, propagandas amenizadoras e releases padrões (enroladores). E a ‘bondosa’ Anatel assistindo a Telefônica remetendo seus bondes de lucros para a sede na Espanha. Alguma coisa cheira podre nesta banda!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
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