
Como tudo na vida é preciso saber dosar. Aproveitar sem exagerar e ter a consciência de que você pode gastar uma determinada quantia naquele momento e decidir o que é prioridade ou não até você ter uma vida estável financeiramente (nossa, acho que vou ser consultor financeiro!).
Ah, claro, você sabe quem edita o jornal que publicou esta matéria e fez a bela arte publicada acima? A Associação Comercial de São Paulo. E o que ela faz? Representa e defende os interesses dos comerciantes. Mas que pesquisa mais propícia não?
Em contraste, temos a realidade:
Dívidas com cartão de crédito batem recorde
Brasileiro tem R$ 26,5 bilhões em dívidas acumuladas no cartão e inadimplência chega a 28,3%, segundo BC
Segundo uma pesquisas da Fundação Getúlio Vargas, com base no último censo do IBGE, com dados de 2008, 32 milhões de pessoas subiram de classe social, um crescimento de 14,98% no potencial de consumo. Uma boa notícia para a economia e uma excelente oportunidade para o comércio e para o setor financeiro (cartões de crédito). Mas uma perigosa armadilha para as famílias recém chegadas a este mercado que eu chamo de ‘predador’.
Sem uma educação financeira, muitas delas correm o risco de engordar os números sobre as dívidas com cartões e inflar os lucros das instituições financeiras. Cada vez mais eu testemunho situações que me enojam perante a gana arrecadadora de grande parte dessas empresas. Não existe milagre e nem gente boazinha neste meio. Eles querem tomar o seu dinheiro e ponto. Eu fico feliz e ao mesmo tempo com um pouco de pena dessas famílias. Sem perceberem tomarão seu suado dinheiro e ficarão endividadas até o fio de cabelo. Espero realmente que eu esteja enganado.
Não basta entrar no mercado, é preciso saber sobreviver.
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