Esta matéria estava guardada há quase um ano nos meus e-mails e como estou 'limpando e filtrando' assuntos relevantes ou não de minha caixa postal vou publicar aqui neste blog, agora reformulado mas ainda não terminado, coisas interessantes como a matéria abaixo. Alguns sites não são tão ruins assim, mas pecam pelo exagero.
Veja os piores sites em flash do mundo
quinta-feira, 27 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
A Copa dos goles
E como prometido ontem reproduzo um artigo de Ruy Castro que evidencia bem o grau de hipocrisia da sociedade.
RUY CASTRO
A Copa dos goles
RIO DE JANEIRO - Um tradicional festival de jazz -música que só interessa a adultos, e, mesmo assim, a uma fração deles- deixou de existir no Brasil há alguns anos porque não podia ser patrocinado por uma marca de cigarros. Já a seleção brasileira, que estará onipresente nos lares brasileiros dentro de três semanas, pode ser patrocinada por uma bebida alcoólica.
A dita bebida, uma cerveja, tomará o país em dimensões nunca vistas e por todas as mídias existentes, incluindo publicidade estática, indução subliminar e telepatia. Uma rima pobre -"brahmeiro", "guerreiro"-, pespegada aos jogadores, será o mote de milhões de crianças enquanto durar a Copa do Mundo, enfatizando, inclusive para os pais, a "naturalidade" do consumo de cerveja desde tenra idade.
Quinze por cento desses milhões desenvolverão alcoolismo dentro de dez anos. E, embora estejamos falando de futebol, isso não é um chute. É apenas a porcentagem de pessoas que desenvolvem a doença num universo humano com acesso livre a bebidas alcoólicas, o que sói ser o caso do Brasil. Não por acaso, esse é também o número estimado de alcoólatras no país: 28,5 milhões -15 % da população.
A ideia de que a cerveja não é uma bebida alcoólica -e, daí, apropriada a patrocinar atletas- tem espantosa circulação entre nós. Não há força capaz de sequer enquadrar sua publicidade em certos horários, como conseguiram com o cigarro (este banido de todos os veículos) e com as outras bebidas.
O patriota Dunga -aliás, um dos "brahmeiros" oficiais da campanha- não faz questão de que gostem dele, mas de que "gostem do Brasil". Pois saiba Dunga que, seja ou não o seu time campeão, o legado histórico da Copa de 2010 para o nosso futuro será medido não em gols, mas em goles. Muito apropriado para uma Copa dos copos.
(Fonte: Folha de S.Paulo - 17/05/10)
RUY CASTRO
A Copa dos goles
RIO DE JANEIRO - Um tradicional festival de jazz -música que só interessa a adultos, e, mesmo assim, a uma fração deles- deixou de existir no Brasil há alguns anos porque não podia ser patrocinado por uma marca de cigarros. Já a seleção brasileira, que estará onipresente nos lares brasileiros dentro de três semanas, pode ser patrocinada por uma bebida alcoólica.
A dita bebida, uma cerveja, tomará o país em dimensões nunca vistas e por todas as mídias existentes, incluindo publicidade estática, indução subliminar e telepatia. Uma rima pobre -"brahmeiro", "guerreiro"-, pespegada aos jogadores, será o mote de milhões de crianças enquanto durar a Copa do Mundo, enfatizando, inclusive para os pais, a "naturalidade" do consumo de cerveja desde tenra idade.
Quinze por cento desses milhões desenvolverão alcoolismo dentro de dez anos. E, embora estejamos falando de futebol, isso não é um chute. É apenas a porcentagem de pessoas que desenvolvem a doença num universo humano com acesso livre a bebidas alcoólicas, o que sói ser o caso do Brasil. Não por acaso, esse é também o número estimado de alcoólatras no país: 28,5 milhões -15 % da população.
A ideia de que a cerveja não é uma bebida alcoólica -e, daí, apropriada a patrocinar atletas- tem espantosa circulação entre nós. Não há força capaz de sequer enquadrar sua publicidade em certos horários, como conseguiram com o cigarro (este banido de todos os veículos) e com as outras bebidas.
O patriota Dunga -aliás, um dos "brahmeiros" oficiais da campanha- não faz questão de que gostem dele, mas de que "gostem do Brasil". Pois saiba Dunga que, seja ou não o seu time campeão, o legado histórico da Copa de 2010 para o nosso futuro será medido não em gols, mas em goles. Muito apropriado para uma Copa dos copos.
(Fonte: Folha de S.Paulo - 17/05/10)
Velha guerra
Sobre o comentário do post anterior sobre a ação diferenciada de marketing da Heineken o amigo Guilherme tem razão quando o uso de uma cultura dita ‘erudita’ é confrontada com o ‘popular’ como o futebol é conhecido. Digamos que no Brasil esta ação teria sido mais ‘realista’. Mas ao ver o case e imaginar, pela reação e fisionomia de alguns personagens, acho que a escolha da platéia foi bem seleta. Mesmo em países europeus onde a cultura erudita é levada um pouco mais a sério o público de futebol é igual ou tão mais fanático que no Brasil e o seu perfil, machista e individualista, não difere em nada no sujeito que pega um jornal nacional de grande circulação com uma manchete importante na capa e o primeiro e único caderno que lê é o de esportes.
Seria o mesmo que pedir ao fã de Godard ou Truffaut assistir pressionado ao último filme da série Crepúsculo e após a sessão fazer uma ‘paradinha’ no McDonalds. É o velho embate entre o bem e o mal.
Mas realmente não deixa de ser uma perpetuação de preconceitos, uma especialidade de grande parte da publicidade. Vende-se a custa da depreciação de outros setores da sociedade.
Seria o mesmo que pedir ao fã de Godard ou Truffaut assistir pressionado ao último filme da série Crepúsculo e após a sessão fazer uma ‘paradinha’ no McDonalds. É o velho embate entre o bem e o mal.
Mas realmente não deixa de ser uma perpetuação de preconceitos, uma especialidade de grande parte da publicidade. Vende-se a custa da depreciação de outros setores da sociedade.
domingo, 23 de maio de 2010
Marketing certeiro
Essa eu recebi por e-mail e achei a idéia fantástica. Mas terei observações a fazer sobre patrocínio de cerveja no esporte, mas isso amanhã. Como ação de marketing, foi uma excelente idéia.
A Heineken, patrocinadora da Liga dos Campeões, armou uma pegadinha com os fãs de futebol. A empresa contou com a ajuda de cem namoradas, 50 professores e alguns chefes para "convidar" mais de mil torcedores a comparecerem a um concerto de música erudita na mesma hora do clássico Real Madrid x Milan, válido pelas semifinais da competição interclubes da Europa.
Depois de 15 entediantes minutos para a audiência, o telão do auditório mostrou a mensagem: "Difícil dizer não para seu chefe, não é? ...e para sua namorada? ... e para a partida?", seguido pelo hino da Liga dos Campeões. A reação das 1.136 vítimas foi transmitida ao vivo por uma rede de TV italiana e acompanhada por mais de 1,5 milhão de pessoas.
A Heineken, patrocinadora da Liga dos Campeões, armou uma pegadinha com os fãs de futebol. A empresa contou com a ajuda de cem namoradas, 50 professores e alguns chefes para "convidar" mais de mil torcedores a comparecerem a um concerto de música erudita na mesma hora do clássico Real Madrid x Milan, válido pelas semifinais da competição interclubes da Europa.
Depois de 15 entediantes minutos para a audiência, o telão do auditório mostrou a mensagem: "Difícil dizer não para seu chefe, não é? ...e para sua namorada? ... e para a partida?", seguido pelo hino da Liga dos Campeões. A reação das 1.136 vítimas foi transmitida ao vivo por uma rede de TV italiana e acompanhada por mais de 1,5 milhão de pessoas.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
O Brasil esta pronto
É a minha impressão perante o acordo nuclear entre Irã, Brasil e Turquia assinado esta semana. Faltando seis meses para acabar o seu mandato, o presidente Lula aproveita o restante de seu cargo para se intrometer em assuntos que pouco ou nada tem a ver com o Brasil. O acordo, positivo ou não, e ao que parece o Irã pode cancelá-lo devido ao risco de novas sanções, a experiência diplomática me parece uma tentativa política de nosso popular governante de pleitear a secretaria geral da ONU ou até mesmo um prêmio Nobel da Paz.
Enquanto isso deixa a impressão que seu trabalho no Brasil já esta feito. Não há mais problemas a serem resolvidos. Vamos ver qual será a próxima ação de ‘nosso herói’. O cartunista Angeli ja nos deu uma pista...
Charge da Folha de SP (19.05.10)
Enquanto isso deixa a impressão que seu trabalho no Brasil já esta feito. Não há mais problemas a serem resolvidos. Vamos ver qual será a próxima ação de ‘nosso herói’. O cartunista Angeli ja nos deu uma pista...
Charge da Folha de SP (19.05.10)
domingo, 16 de maio de 2010
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terça-feira, 11 de maio de 2010
Ainda quer levar a sério?
Quando vi pela primeira vez que a polícia vai usar armas não letais (que dão choque ou lançam dardos elétricos que paralisam a pessoa) para combater certos delitos não tive dúvida. Elas serão ‘instrumentos de trabalho’ também de bandidos. E foi mais rápido do que previ. Na última semana a imprensa noticiou a venda desses equipamentos em lojas do centro de São Paulo e na Internet.
Preparem-se!
E você ainda acredita na seriedade deste país?
Preparem-se!
E você ainda acredita na seriedade deste país?
sexta-feira, 7 de maio de 2010
De pecados e crimes
ROSELI FISCHMANN
ESPECIAL PARA A FOLHA
O noticiário sobre pedofilia, atingindo religiosos da Igreja Católica, inclusive da alta hierarquia, traz tantos dados que chocam, que o Vaticano publicou editorial atacando a imprensa internacional por cumprir seu papel, qual seja, o de informar. Acostumada a tratamento diferenciado, muitas vezes privilegiado, por parte da mídia, com desvantagem para os demais grupos religiosos, a hierarquia católica reage de forma hostil à impossibilidade que teve a imprensa de postar-se como cúmplice de crimes inaceitáveis, por omissão.
É certo que as relações das religiões com os poderes terrenos são assunto delicado e polêmico. Investidos de aura suprahumana, para os que crêem neste ou naquele culto, com facilidade pode ocorrer de buscarem transbordar, para o plano meramente político, o poder espiritual que lhes é atribuído pela religião, como instituição humana.
Decorre daí a facilidade de, em nome da divindade, fazer acordos internacionais (como a concordata com a Santa Sé a que se curvaram políticos do Brasil), desenvolver articulações políticas e facilmente ganhar espaço, onde outros dependem do voto e da legitimidade. O uso do poder espiritual para obter benesses humanas é tanto mais perigoso, quanto mais confunde argumentos que invocam caridade, para alcançar privilégios materiais, suprimindo direitos de outros.
Ao potencializar o poder espiritual pela união ao poder político, mera e complexamente humano, a expectativa é de reunir os benefícios das duas esferas. Engendrada nas altas hierarquias, repercute em outros níveis de forma imprevisível. Enquanto alguns religiosos tomam o compromisso de defesa dos direitos, outros enveredam por caminho oposto. Copiando a má prática humana na política, esperam a máxima visibilidade dos méritos e a completa impunidade dos erros. Quando ocorre alguma "escorregada", que em outros seres humanos, "comuns", será chamado de crime, considera-se "natural" a invisibilização e o silêncio, garantindo a impunidade, pelo desconhecimento público.
Vale lembrar que a Igreja Católica, por sua associação milenar, desde Constantino, ao poder terreno, tem digerido mal a independência e autonomia laica dos Estados em relação aos cultos, processo fortalecido a partir da Revolução Francesa - e conseqüentemente, digere mal a autonomia da cidadania e a soberania do Estado.
Por ser instituição burocratizada altamente complexa, a diversidade interna da Igreja Católica lhe permite um portfólio de exemplos de religiosos com atuação religiosa e social impecável, para contrapor aos abusos agora denunciados. O reconhecimento do drama vivido pelas vítimas, mesmo a indenização pecuniária, nada retira do caráter irreversível do dano causado a quem sofreu a violência sexual, em particular sendo criança, que perdeu o direito à inocência, pela ação de quem supunha ser seu guia. O uso da autoridade como forma privilegiada de cometer o abuso é aviltante para as relações de autoridade e para o próprio sentido educativo dessas relações.
A lentidão em reconhecer os casos de abuso e pedofilia, em diferentes países, como o Brasil, é a outra face da moeda, que credita à Igreja Católica o poder de a tudo julgar e tudo determinar na vida humana, inclusive interferindo em políticas públicas. É o caso das pressões sobre o 3º PNDH, para os temas de retirada dos símbolos religiosos de estabelecimentos públicos, reconhecimento da autonomia das mulheres, em caso de aborto, e das uniões homoafetivas, incluindo adoção de filhos. Ignora que seus fiéis, se convictos, não serão obrigados a coisa alguma que contrarie sua doutrina, por uma lei que se proponha como possibilidade.
Porque a lógica do interesse público precisa pautar-se por atender a toda a cidadania, sem discriminação, cabendo às denominações religiosas convencer seus membros a que atendam as determinações morais que pregam, definindo o que é pecado, e não ao Estado, que lida apenas com o que é crime. Quem for convicto seguirá os ditames da religião sem titubear, ainda que as leis ofereçam possibilidades a si vetadas pelas normas religiosas. Se uma denominação religiosa proíbe o álcool, não será a existência de bares que convencerá o seu adepto a provar da bebida.
Ao tomar conhecimento de infratores em suas fileiras, e imediatamente encobri-los, o que o Vaticano reitera é sua disposição de ser soberano por sobre a ordem humana, que é plural do ponto de vista religioso e de consciência, mesmo quando os atos cometidos - pecados ou não - são terrível e simplesmente enquadráveis como possíveis crimes, cabendo, pois, ao Estado investigar e julgar, de forma pública e transparente, o que apenas engrandecerá a instituição religiosa por abrir-se com coragem, prevenindo semelhantes situações.
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ROSELI FISCHMANN é professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da USP, coordena o Núcleo de Educação em Direitos Humanos da Faculdade de Humanidades e Direito da Universidade Metodista de São Paulo. Publicou, entre outros, o livro "Estado Laico" (Memorial da América Latina).
Fonte: Folha de S.Paulo - 29/03/2010
ESPECIAL PARA A FOLHA
O noticiário sobre pedofilia, atingindo religiosos da Igreja Católica, inclusive da alta hierarquia, traz tantos dados que chocam, que o Vaticano publicou editorial atacando a imprensa internacional por cumprir seu papel, qual seja, o de informar. Acostumada a tratamento diferenciado, muitas vezes privilegiado, por parte da mídia, com desvantagem para os demais grupos religiosos, a hierarquia católica reage de forma hostil à impossibilidade que teve a imprensa de postar-se como cúmplice de crimes inaceitáveis, por omissão.
É certo que as relações das religiões com os poderes terrenos são assunto delicado e polêmico. Investidos de aura suprahumana, para os que crêem neste ou naquele culto, com facilidade pode ocorrer de buscarem transbordar, para o plano meramente político, o poder espiritual que lhes é atribuído pela religião, como instituição humana.
Decorre daí a facilidade de, em nome da divindade, fazer acordos internacionais (como a concordata com a Santa Sé a que se curvaram políticos do Brasil), desenvolver articulações políticas e facilmente ganhar espaço, onde outros dependem do voto e da legitimidade. O uso do poder espiritual para obter benesses humanas é tanto mais perigoso, quanto mais confunde argumentos que invocam caridade, para alcançar privilégios materiais, suprimindo direitos de outros.
Ao potencializar o poder espiritual pela união ao poder político, mera e complexamente humano, a expectativa é de reunir os benefícios das duas esferas. Engendrada nas altas hierarquias, repercute em outros níveis de forma imprevisível. Enquanto alguns religiosos tomam o compromisso de defesa dos direitos, outros enveredam por caminho oposto. Copiando a má prática humana na política, esperam a máxima visibilidade dos méritos e a completa impunidade dos erros. Quando ocorre alguma "escorregada", que em outros seres humanos, "comuns", será chamado de crime, considera-se "natural" a invisibilização e o silêncio, garantindo a impunidade, pelo desconhecimento público.
Vale lembrar que a Igreja Católica, por sua associação milenar, desde Constantino, ao poder terreno, tem digerido mal a independência e autonomia laica dos Estados em relação aos cultos, processo fortalecido a partir da Revolução Francesa - e conseqüentemente, digere mal a autonomia da cidadania e a soberania do Estado.
Por ser instituição burocratizada altamente complexa, a diversidade interna da Igreja Católica lhe permite um portfólio de exemplos de religiosos com atuação religiosa e social impecável, para contrapor aos abusos agora denunciados. O reconhecimento do drama vivido pelas vítimas, mesmo a indenização pecuniária, nada retira do caráter irreversível do dano causado a quem sofreu a violência sexual, em particular sendo criança, que perdeu o direito à inocência, pela ação de quem supunha ser seu guia. O uso da autoridade como forma privilegiada de cometer o abuso é aviltante para as relações de autoridade e para o próprio sentido educativo dessas relações.
A lentidão em reconhecer os casos de abuso e pedofilia, em diferentes países, como o Brasil, é a outra face da moeda, que credita à Igreja Católica o poder de a tudo julgar e tudo determinar na vida humana, inclusive interferindo em políticas públicas. É o caso das pressões sobre o 3º PNDH, para os temas de retirada dos símbolos religiosos de estabelecimentos públicos, reconhecimento da autonomia das mulheres, em caso de aborto, e das uniões homoafetivas, incluindo adoção de filhos. Ignora que seus fiéis, se convictos, não serão obrigados a coisa alguma que contrarie sua doutrina, por uma lei que se proponha como possibilidade.
Porque a lógica do interesse público precisa pautar-se por atender a toda a cidadania, sem discriminação, cabendo às denominações religiosas convencer seus membros a que atendam as determinações morais que pregam, definindo o que é pecado, e não ao Estado, que lida apenas com o que é crime. Quem for convicto seguirá os ditames da religião sem titubear, ainda que as leis ofereçam possibilidades a si vetadas pelas normas religiosas. Se uma denominação religiosa proíbe o álcool, não será a existência de bares que convencerá o seu adepto a provar da bebida.
Ao tomar conhecimento de infratores em suas fileiras, e imediatamente encobri-los, o que o Vaticano reitera é sua disposição de ser soberano por sobre a ordem humana, que é plural do ponto de vista religioso e de consciência, mesmo quando os atos cometidos - pecados ou não - são terrível e simplesmente enquadráveis como possíveis crimes, cabendo, pois, ao Estado investigar e julgar, de forma pública e transparente, o que apenas engrandecerá a instituição religiosa por abrir-se com coragem, prevenindo semelhantes situações.
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ROSELI FISCHMANN é professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da USP, coordena o Núcleo de Educação em Direitos Humanos da Faculdade de Humanidades e Direito da Universidade Metodista de São Paulo. Publicou, entre outros, o livro "Estado Laico" (Memorial da América Latina).
Fonte: Folha de S.Paulo - 29/03/2010
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