Sobre o comentário do post anterior sobre a ação diferenciada de marketing da Heineken o amigo Guilherme tem razão quando o uso de uma cultura dita ‘erudita’ é confrontada com o ‘popular’ como o futebol é conhecido. Digamos que no Brasil esta ação teria sido mais ‘realista’. Mas ao ver o case e imaginar, pela reação e fisionomia de alguns personagens, acho que a escolha da platéia foi bem seleta. Mesmo em países europeus onde a cultura erudita é levada um pouco mais a sério o público de futebol é igual ou tão mais fanático que no Brasil e o seu perfil, machista e individualista, não difere em nada no sujeito que pega um jornal nacional de grande circulação com uma manchete importante na capa e o primeiro e único caderno que lê é o de esportes.
Seria o mesmo que pedir ao fã de Godard ou Truffaut assistir pressionado ao último filme da série Crepúsculo e após a sessão fazer uma ‘paradinha’ no McDonalds. É o velho embate entre o bem e o mal.
Mas realmente não deixa de ser uma perpetuação de preconceitos, uma especialidade de grande parte da publicidade. Vende-se a custa da depreciação de outros setores da sociedade.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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