segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Preconceito embutido

Dona Marta Suplicy, e outras 'vigilantes do feminismo', já carregam para o resto de suas vidas um notório preconceito embutido, como se cada gesto ou palavra fosse caracterizado como ofensa. Foi o que aconteceu na semana passada no Senado.

Marta corrige senador por uso de "presidenta"

Depois de chamar a atenção do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), seu ex-marido, no plenário na semana passada, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) corrigiu ontem o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).
O senador usou a expressão "presidente" para dirigir-se a Dilma Rousseff. Na terceira citação, Marta interviu. "Pela ordem, senhor presidente. Senhora presidenta da República", afirmou ela.
Constrangido, Sarney rebateu. "Muito obrigado a Vossa Excelência, mas estou usando a fórmula francesa: madame le président. As duas são corretas gramaticalmente", disse ele, membro da Academia Brasileira de Letras.

Tá bom ou quer mais Marta?

2 comentários:

Roni disse...

Fê, eu discordo. As duas formas são corretas, então os gramáticos dizem que a pessoa que vai assumir o cargo pode escolher como vai ser chamada. A Dilma escolheu o termo presidenta, portanto considero essa resistência a chamá-la assim como uma forma de desrespeito e, sim, uma prova de que querem minimizar a importância para o Brasil a eleição de uma mulher, como se não fosse um marco na nossa história patriarcal. A língua portuguesa diferencia gêneros, somente não diferencia para os cargos onde só um gênero assume, como acontecia com primeira-dama, embaixatriz e outros.
Se as duas formas estão corretas, pq resistir em chamar a pessoa como ela quer? Se um senhor me pede para chamá-lo pelo nome, sem usar o termo "Seu João", por consideração, o chamarei pela forma que ele escolheu. Por que não fazer o mesmo com a presidenta?

Lana disse...

Fê, sou eu, Lana. O computador estava logado com a conta do meu namorado.