sexta-feira, 4 de maio de 2007

Trava batom

A onda de assaltos nas agências bancárias paulistanas têm levado pânico à população nas últimas semanas. Saldo: seis pessoas feridas, incluídas uma que está paraplégica e outra que perdeu parte da perna.

Fora os sensacionalismos inerentes a estes casos por parte da imprensa, é estranho que um dos bancos mais bem vigiados, o Itaú, seja protagonista de dois assaltos em menos de uma semana (em Moema, semana passada, e na av. Brig. Luiz Antônio, hoje, dia 6).

Mais estranho é me defrontar, nas duas últimas visitas a este banco, senhoras de meia idade sendo obrigadas a tirar tudo e mais um pouco de suas bolsas para conseguir passar nas portas ‘geringonças’ giratórias.

Por que há poucos assaltos nas agências do Bradesco, onde não há este tipo de segurança? É banco de pobre, onde não há muita circulação de dinheiro?

Para a polícia, há conivência de seguranças das agências nos assaltos. Quem não conhece o caso clássico? Uma pessoa vai sacar uma generosa quantia em dinheiro na boca do caixa, mesmo que discretamente. Ao sair da agência, imediatamente ele é assaltado. Como os bandidos sabiam que o fulano estava com uma boa quantidade de dinheiro?

Pode ser que há conivência de seguranças e/ou funcionários. Pior... Há, certamente, participação do poder público.

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