Tréplica

Quanto ao comentário do post ‘Réplica’, entendi que era para ser comentado o teor do blog dele e não a matéria comentada. Pois bem, eu não duvido de nada do que foi publicado. É uma versão da Carta Capital, um outro lado do fato, de que a grande imprensa realmente tenha colaborado, ou, talvez tenha tido a intenção de prejudicar o presidente-candidato.

Não acredito que só isso tenha levado a eleição para o segundo turno. Acho que foi uma série de fatores, mas a imprensa certamente tem seu percentual de culpa.

De que os assessores das duas campanhas tucanas chegaram primeiro à sede da Polícia Federal não é difícil de acreditar. Como eu disse em postagens anteriores, tudo não passa de um jogo político, um emaranhado de tramas, conchavos, jogadas e troca de favores de deixar qualquer escritor de suspense à beira da aposentadoria. Qualquer outro partido na disputa faria o mesmo !

É uma densa e curiosa matéria sobre o outro lado da história, mas duvido que siga adiante, como tantas outras que com o tempo desaparecem, como se nunca tivessem sido publicadas. Uma pena.

Sobre a história Lula/Berzoini, esta é a minha opinião. Eu nunca vi tantas pessoas próximas, assessorando diretamente o presidente (não eram pessoas presentes em outros prédios e ministérios distantes), envolvidas com os fatos ocorridos, não só na questão do Dossiê. O presidente tem a enorme sorte de ser quem ele é, carismático, com uma grande massa popular ao seu lado. Acredito que se fosse outro certamente ainda não estaria ocupando a cadeira. Um cientista político seria a pessoa correta para este assunto. Quando eu voltar para a imprensa escrita, com uma bela pauta na mão, terei o prazer de me dirigir ao melhor.